Janaína
Casa de caba
Sou um cílio que cai no olho
Sou um olho que nao enxerga
Uma mancha que nunca some
O vaso mal feito que nunca quebra
Sou um beijo de boa sorte
Que bafo da morte lhe ofereceu
Um cobra que cospe veneno
De vidro pequeno que a vida lhe deu
A palavra que te aconselha
O afago que te consola
O remédio que te alivia
O disque-entrega que nunca demora.
Uma sede que nao sacia
Um negocio que me deu agora
Vou correndo fazer alegria
Dá licença do mundo de fora
ô Janaína, Janaína, ja
Dona do meu fevereiro me leve pra junto da beira do mar.
O Janaina, Janaina, ja
Dona do meu fevereiro me leve pra junto da beira do mar.
Sou cílio que cai no olho
Sou o lado de lá da moeda
Sou o lado do lodo escondido
Que fica fechado na sala secreta
Engrenagem que não se encaixa
Que não anda na mesma marcha
Um defeito
Uma anomalia
A má companhia lhe dizendo oi.
Lâmina do mundo
Fel na ponta da língua
Fera que não se amansa
Um agudo da ponta da lança
Sou um olho que nao enxerga
Uma mancha que nunca some
O vaso mal feito que nunca quebra
Sou um beijo de boa sorte
Que bafo da morte lhe ofereceu
Um cobra que cospe veneno
De vidro pequeno que a vida lhe deu
A palavra que te aconselha
O afago que te consola
O remédio que te alivia
O disque-entrega que nunca demora.
Uma sede que nao sacia
Um negocio que me deu agora
Vou correndo fazer alegria
Dá licença do mundo de fora
ô Janaína, Janaína, ja
Dona do meu fevereiro me leve pra junto da beira do mar.
O Janaina, Janaina, ja
Dona do meu fevereiro me leve pra junto da beira do mar.
Sou cílio que cai no olho
Sou o lado de lá da moeda
Sou o lado do lodo escondido
Que fica fechado na sala secreta
Engrenagem que não se encaixa
Que não anda na mesma marcha
Um defeito
Uma anomalia
A má companhia lhe dizendo oi.
Lâmina do mundo
Fel na ponta da língua
Fera que não se amansa
Um agudo da ponta da lança
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