Enquanto a morte demora
Inverno eterno
"a minh'alma nostalgica de além,
Cheia de orgulho, ensombra-se entretanto,
Aos meus olhos ungidos sob um pranto
Que tenho a força de sumir também."
Cheia de orgulho, ensombra-se entretanto,
Aos meus olhos ungidos sob um pranto
Que tenho a força de sumir também."
No céu carregado de luto,
A sombra do meu ser finda.
Em avenidas abandonadas e em ruínas
Soltam-se ecos do passado,
Gritos distantes e distorcidos.
Vem de longe essa vontade...
A dara ânsia de morrer,
Do tempo em que a alegria era um sonho
Até ao momento em que se torna na palavra.
Na imensa solidão,
O ruído do passado e a minha companhia,
Vou sem saber para onde,
Na demora de desaparecer.
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