As gaivotas
Janaína maiaQue voam juntas, sem barreira e sem maldade
Seria o mundo um céu aberto sem fronteiras
De amor e paz, e de fraterna liberdade]
Desde piazito já tem no peito um veleiro
Velas abertas, asas prontas pra voar
Qual gaivota quer repontar horizontes
Abrindo as asas rumo ao céu, sai a pescar
Madrugador, o pescador feito gaivota
Rumbiando os rumos na lagoa ao alto mar
Asas serenas, céu afora uma gaivota
E não precisa de faróis pra se guiar
(Qual gaivota, segue o rumo do pesqueiro
Pelos sendeiros, velejando a imensidão
Levo no peito a paz do mar, das calmarias
E um veleiro a navegar no coração)
Em qualquer costa fazem porto pras pousadas
Ouvindo as tropas de águas xucras cabortear
Em campo aberto, galopar de ariscas ondas
E a lua cheia encilha em prata pra montar
(Qual gaivota, segue o rumo do pesqueiro
Pelos sendeiros, velejando a imensidão
Levo no peito a paz do mar, das calmarias
E um veleiro a navegar no coração)