Do caipora ao mar

Vai tardinha, encosta
Coi de voga anda noite te chamou
Roda, adoça fora
Jorra o doce que o dono da cana mandou

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Oi nina
Chegou pra tu se embora
Vai de arroça de caipora
Samba até manhãzinha

Raiou umas bela flor, raio
Num cair-se de leva
Que seja ainda o céu
O abrir de sol
Agora a chuvinha que cai
De voada maneira molha, molha o chão

Maré mandou
Atalhou maré
Sentou num claro amanso
Que dum vago, solto e bom
Falei-me a serena
Guiou pra onde impera as coisas rodeias do coração

E em tudo foi-se em tudo
Em tudo, em tudo, em tudo
Apareceu você

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