Junio barreto

Jardim imperial

Junio barreto
Me refiz do abalo
Que essa moça causou em mim
Duro foi despregar
Os cravos que havia no meu coração
E ela ainda pisava
Nas marcas de suprimir a dor
Vai, vai formosa, dona dos estragos meus
Inquietante aceitar a tua ida foi
Que adulou o sono meu até amanhã.

Foi suprema provação, a ti confesso
Enganadora tentação
Aprendesse a ser bonita
Com as flores que povoam
Meu jardim imperial
Lealdade tive, rosa vaga de doces segredos
Que são seus, somente seus.

E à mim destina a sombra vasta dos coqueiros
Que enfeitam as tardes serenas
N'algum lugar que desvela o céu
E não finda com o chão
Até ser junta de mar
E se cair em chuva, banha eu.

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