Balada do anjo de barro
Leo fazio
Disparo por acaso
Quanto vale o silêncio
Quanto vale o sarcasmo
Que correm nas esquinas e vasos do tempo?
Ambivalente é o sonho
Como a própria serpente carrego nos olhos
A fúria de mil e uma cabeças
Mas ao som me desfaço
Pois a noite me leva todo embaraço
Que o medo me entrega
Então me ponho a parir
Perigo na espera
Avisto a pantera em que habito
E o anjo de barro torcendo pelo seu fim
Percebo na sombra, o risco
Na segregação um capricho dispara
Com rosas de ouro herdadas no trono
E eu não valho mais nada, estou cego, sem voz
O silêncio vespertino é alarde
O choro da faca cega, covarde
Nego o rancor, mas ele é quem cuida da dor
Enquanto o anjo de barro
Completa seu plano de mais puro sarro
É tão reluzente
Mas leva consigo o terror
Ele então entra em cena
Mas não merece a pena que pede
Sua máscara cai
De longe consigo ver
Garante sua base forjada
Seu certificado é mais nada que um berço de merda
Que ele se orgulha de ter
Sua estabilidade é de lítio
Apodrece na língua o consolo que é visto
Mas eu sou de aço e embora fique fraco
Eu junto meus cacos e cresço até mais
Dispare por acaso
Quanto vale o desprezo, quanto vale o descaso
Que morrem, nas vitrines de nossas cabeça?
Nunca espere o consolo
Pois aquilo que te espera não é nada de novo
É a mesma esfera, que vai e volta sem fim
Hoje trago notícias
Pois traguei demais as minhas amídalas
Hoje
Enfim consigo ser
Eu só acho uma pena
Que a alma que agora me acena
Não teve a oportunidade de me rever
Mas sigo em silêncio
Visto que este anjo de bosta é bem quisto
Me calo, do ódio me desfaço
Pois meu bem, tudo é pasto
Engulo na goela do ralo que é casa
E o ódio já não é mais nada pra mim
Não é mais nada pra mim
Não é mais nada pra mim
Quanto vale o silêncio
Quanto vale o sarcasmo
Que correm nas esquinas e vasos do tempo?
Ambivalente é o sonho
Como a própria serpente carrego nos olhos
A fúria de mil e uma cabeças
Mas ao som me desfaço
Pois a noite me leva todo embaraço
Que o medo me entrega
Então me ponho a parir
Perigo na espera
Avisto a pantera em que habito
E o anjo de barro torcendo pelo seu fim
Percebo na sombra, o risco
Na segregação um capricho dispara
Com rosas de ouro herdadas no trono
E eu não valho mais nada, estou cego, sem voz
O silêncio vespertino é alarde
O choro da faca cega, covarde
Nego o rancor, mas ele é quem cuida da dor
Enquanto o anjo de barro
Completa seu plano de mais puro sarro
É tão reluzente
Mas leva consigo o terror
Ele então entra em cena
Mas não merece a pena que pede
Sua máscara cai
De longe consigo ver
Garante sua base forjada
Seu certificado é mais nada que um berço de merda
Que ele se orgulha de ter
Sua estabilidade é de lítio
Apodrece na língua o consolo que é visto
Mas eu sou de aço e embora fique fraco
Eu junto meus cacos e cresço até mais
Dispare por acaso
Quanto vale o desprezo, quanto vale o descaso
Que morrem, nas vitrines de nossas cabeça?
Nunca espere o consolo
Pois aquilo que te espera não é nada de novo
É a mesma esfera, que vai e volta sem fim
Hoje trago notícias
Pois traguei demais as minhas amídalas
Hoje
Enfim consigo ser
Eu só acho uma pena
Que a alma que agora me acena
Não teve a oportunidade de me rever
Mas sigo em silêncio
Visto que este anjo de bosta é bem quisto
Me calo, do ódio me desfaço
Pois meu bem, tudo é pasto
Engulo na goela do ralo que é casa
E o ódio já não é mais nada pra mim
Não é mais nada pra mim
Não é mais nada pra mim
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