Serenata
Leo fazio
Hoje
Só hoje
Escute
A minha serenata
Serena, ingrata
Solene como a faca
Que corta meu peito
Que come a minha cara
De um jeito sara
Toda dor que há muito se fez
Escute só dessa vez
Pra depois de enlouquecer
Voltar tudo, voltar a seu real
Então sigamos afinal
Num dia
No Alto da Mooca, em uma igreja
No pátio do Oratório se fez a nossa deixa
Perdidos na esfera, passada nossa espera
Comício de pernas dançavam pela peça
E você
Visão que é tão boa de ter
Seus olhos ecoaram nos meus
Me fazendo parar e viver
Pela primeira vez
Mas hoje
Só hoje
Escute
A minha doce e ingrata
Cantata, que canto pra ontem na hora errada
Espero que as palavras te sigam em disparada
Num tempo reverso e que acabem encontrando você
Num passado, na Lucidez
Ou num lapso de razão a nos ter
E te digam o que eu não pude dizer
Então, apenas digo que
Hoje
Só hoje
Escute
A minha serenata
E sinta o laço
Nossa linha emaranhada
Só hoje, escute
Antes que se desfaça
Me abraça, no orvalho da manhã que lhe virá
Mas logo irá passar, a não ser que o meu dizer
Crie uma fenda temporal
Na qual a gente possa viver
Continuando a se amar e se ter
E em uma outra realidade eu irei
Acordar e te ver outra vez
Mas nesta aqui eu sigo só
Caminhando
Me lembrando
Pela praça, pela mata
Pela pedra, pela sala
Pela noite em plena calma
Pela vida severina
Pelo silêncio atrás da retina
Vou lembrando, vou lembrando
Até que o batuque entregue essa linha
E que a Noite Que Sempre Vem
Nos leve mais essa canção
A algum passado onde houve uma solução
Só hoje
Escute
A minha serenata
Serena, ingrata
Solene como a faca
Que corta meu peito
Que come a minha cara
De um jeito sara
Toda dor que há muito se fez
Escute só dessa vez
Pra depois de enlouquecer
Voltar tudo, voltar a seu real
Então sigamos afinal
Num dia
No Alto da Mooca, em uma igreja
No pátio do Oratório se fez a nossa deixa
Perdidos na esfera, passada nossa espera
Comício de pernas dançavam pela peça
E você
Visão que é tão boa de ter
Seus olhos ecoaram nos meus
Me fazendo parar e viver
Pela primeira vez
Mas hoje
Só hoje
Escute
A minha doce e ingrata
Cantata, que canto pra ontem na hora errada
Espero que as palavras te sigam em disparada
Num tempo reverso e que acabem encontrando você
Num passado, na Lucidez
Ou num lapso de razão a nos ter
E te digam o que eu não pude dizer
Então, apenas digo que
Hoje
Só hoje
Escute
A minha serenata
E sinta o laço
Nossa linha emaranhada
Só hoje, escute
Antes que se desfaça
Me abraça, no orvalho da manhã que lhe virá
Mas logo irá passar, a não ser que o meu dizer
Crie uma fenda temporal
Na qual a gente possa viver
Continuando a se amar e se ter
E em uma outra realidade eu irei
Acordar e te ver outra vez
Mas nesta aqui eu sigo só
Caminhando
Me lembrando
Pela praça, pela mata
Pela pedra, pela sala
Pela noite em plena calma
Pela vida severina
Pelo silêncio atrás da retina
Vou lembrando, vou lembrando
Até que o batuque entregue essa linha
E que a Noite Que Sempre Vem
Nos leve mais essa canção
A algum passado onde houve uma solução
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