Tristeza no vale
Luiz galvão
Quando me embrenho pelo vale do Jequitinhonha
São doze léguas e o sol rachando a terra seca
Ouvindo o canto da cigarra ao cair da tarde
E o gavião com suas garras traiçoeiras
Ai...jequitinhonha na areia escaldante a fome aumenta
E a duras penas o povo vive há tua beira
Dona Dinorá abre a janela que as estrelas vém mais cedo
As companheiras das noites de solidão
E seus cabelos brancos feito nuvem de algodão
Dona Dinorá será que é medo da pintada a espreita
No umbuzeiro cair da tarde vém a tropa da baixada vém
E o véi Quirino levanta e pega as cangaia veia
A viagem é muito longa ouço o canto na aldeia
O povo lá do vale já acordou bem cedo
A fome lá no vale a tristeza aumenta
Não adianta chegar assim bem cedo a morte é certa
Lá no vale e quando vem é anunciada
São doze léguas e o sol rachando a terra seca
Ouvindo o canto da cigarra ao cair da tarde
E o gavião com suas garras traiçoeiras
Ai...jequitinhonha na areia escaldante a fome aumenta
E a duras penas o povo vive há tua beira
Dona Dinorá abre a janela que as estrelas vém mais cedo
As companheiras das noites de solidão
E seus cabelos brancos feito nuvem de algodão
Dona Dinorá será que é medo da pintada a espreita
No umbuzeiro cair da tarde vém a tropa da baixada vém
E o véi Quirino levanta e pega as cangaia veia
A viagem é muito longa ouço o canto na aldeia
O povo lá do vale já acordou bem cedo
A fome lá no vale a tristeza aumenta
Não adianta chegar assim bem cedo a morte é certa
Lá no vale e quando vem é anunciada
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