La negra de tucumán
Miro saldanhaE, em 9 de julho, lá, no mesmo céu, brilhava outra estrela
A de uma menina
Gracias a la vida, dizia seu canto
Um canto de pátria que cruzou fronteiras
Num bombo legüero e numa voz de moça
E hoje cruza os céus na voz de La Negra
La Negra Mercedes, la eterna SOSA
En el valle de estrellas por donde voy
A mi tierra y a la vida, gracias lo doy
Um canto nativo que traz o legado da terra plantada com as mãos
Tua voz entoará
E aos que, cativos na paz, são fadados à guerra e à escravidão
Tua voz libertará
Se o olho de algoz da rapina perfurar o véu negro da escuridão
Teu tino perceberá
E a força de tua voz latina se erguerá aos céus, em defesa do chão
E o povo te seguirá
Na voz que canta nas fontes
Tua canção se ouvirá
E na garganta dos montes
O eco repetirá
Quando cantar en los valles
La Negra de Tucumán
Cantará el pueblo en las calles
Y los Andes repetirán
A voz que nas ruas é orgulho de um povo na esteira de seus ideais
Pintou de Pátria o teu dia
E se o ciclo das luas de julho fez voz e bandeira em datas iguais
De alguma forma, sabia
Que o punho sagrado que brinca, com a pena que lavra o nascer das nações
Tinha marcado com "X
O dia em que o brado dos incas seria palavra em tuas canções
E nas veias do teu país
Na voz que canta nas fontes
Tua canção se ouvirá
E na garganta dos montes
O eco repetirá
Quando cantar en los valles
La Negra de Tucumán
Cantará el pueblo en las calles
Y los Andes repetirán
En el valle de estrellas por donde voy
A mi tierra y a la vida, gracias lo doy