À procura de um povo transcendental
Nóis e a máquinaSem sorte e sem destino
E a minha direção ficou na contramão
Abri mais um buraco negro
Mais um buraco lunar
Mais um buraco sem vida
No meu espaço mental
Amor eu to aqui na terra pra ver se existe feitiço
E se todo mundo acredita no bem e no mal
Me transformei em São Cipriano
Pra ler seu livro de magias
E a resposta estava em minha mãos
Eu tô um abismo sem fim
No meio do fogo cruzado
À procura de um povo transcendental
Fecharam os olhos do tempo na travessia do mundo
Andei desnorteado sem rumo
Paredes que cercam meu lado frontal
Meu Leste já foi para Oeste
Sabendo que o Norte já não existe mas
Nas águas da sabedoria
Certeza que um dia irei mergulhar
Estrelas indicam o caminha
Galáxias mostram traços culturais
Queria ter uma espaçonave quase que sideral
Queria ser igual a todo mundo e todo mundo fosse igual
Se a mente é o que imagina ser então qual a diferença?
Se o mundo gira e ao mesmo tempo agente sempre fica nessa
Pensei ser o firmamento a divisão
Entre o espaço e o meu quintal.