No poço da razão
Nóis e a máquina
Ei, cansei de mim
Cansei de tudo o que quis
E nada fiz, não.
Cansei de tudo o que quis
E nada fiz, não.
Eu, pensei demais em nos dois
Meu erro foi mais além
Por criar um mundo assim
O imoral perfeito
O âmbito do caos
Uma porta fechada, apaga o não
Uma brecha entreaberta pra indecisão
E do que vale viver?
Se ao menos existir
Uma janela, um precipício numa aquarela
E ver a vida solta sobre ela.
Ela é temporal
Eu somente chuva
Ela tem o mundo
E eu nem tenho chão
Ela é todo mar
E eu pingo d'água
Ela é pura vida
E eu só projeção
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