Paulinho kokay

Batcumbum

Paulinho kokay
Pássaro ferido bateu asas
Espalhando canto no ar
Faz o teu grito de liberdade
No infinito ecoar
Faz o teu grito de liberdade
No infinito ecoar

Sem grilhões e sem chibata
Sem cativeiro e opressão
Deixa o refúgio na mata
Pois é teu este torrão
Deixa o refúgio na mata
Pois é teu este torrão

Chegou enfim a liberdade
Que a tirania usurpou
Agora em pé de igualdade
O negro vai ser senhor

Batcumbum bumbum
É o rufar dos tambores no ar
Mandando um axé pra ogum
Pra olorum e iemanjá

Batcumbum bumbum
É o rufar dos tambores no ar
Mandando um axé pra ogum
Pra olorum e iemanjá

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