De qualquer cor
Paulinho kokay
E quando os meus olhos
Mirando os teus olhos
Numa madrugada qualquer de verão
Invadirem profundo
A dor do teu mundo
Deitada por sobre lençóis de algodão
Fechando as feridas
Das dores vividas
Rasgando um sorriso em tua face, mulher
Te fazendo feliz, muito feliz
Mirando os teus olhos
Numa madrugada qualquer de verão
Invadirem profundo
A dor do teu mundo
Deitada por sobre lençóis de algodão
Fechando as feridas
Das dores vividas
Rasgando um sorriso em tua face, mulher
Te fazendo feliz, muito feliz
E quando a semente
Brotar de repente
Nas noites de junho, num belo arrebol
Te terei em meus braços
Atando os laços
Que prendem a gente nos raios de sol
Te conhecer finalmente
No corpo e na mente
Despejando sussurros em teu ouvido, mulher
Te deixar por um triz, mas muito feliz
Vou, vou, vou
Caminhar seja onde for
E que seja numa estrela
De qualquer cor
Vou, vou, vou
Caminhar junto aos teus pés
E que seja numa praia
Beijando as marés
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