Rappek

Quimera

Rappek
Outro dia, outra chance de fazer tudo ser diferente
Outro corre, outro plano, outro som que surge de repente

Outra dose, outro gole, outra noite que acaba com a gente
Uma vida, minha vida, que eu espero não ser deprimente

Um sorriso, um abraço, a dor vem só quando você erra
Quero tudo, tenho tudo, mas é o nada que sempre me ferra

Quero a paz, mas a paz nunca é conquistada sem guerra
O futuro desconheço, o passado a gente enterra

Meus inimigos tão na frente, eu não to vendo, eu atropelo!
Eu mudei, mas sou o mesmo, eu sou o rappek, não o belo

Crocodilagem demais, piso nos crocodilos mesmo de chinelo
Eu mostro os bastidores do jogo igual documentários do caco barcellos

Eu não disse que jogava sujo, mas não disse que jogava limpo
Você acha que eu sou inocente? (não!) eu nunca estive no limbo

Não fique me tacando pedras (não!), fume elas no cachimbo
Não pense que eu vou parar, eu não preciso de nenhum carimbo

O mundo roda, é uma esfera, então, não fode, agora espera
Tipo a grazi massafera, você é di grassi ou massa, fera?

Você não prospera (não!), você não prospera
Eu trago de volta o mito, sou um monstro igual a quimera

Sou um monstro igual a quimera, então, procure no seu dicionário
Minha saliva é de fogo, otário! Porra, meu verso é incendiário!

Corra, pois isso será necessário, tome isso de aniversário
Acha que eu sou mediano? Mas você nem saiu do primário

Quer saber da minha sorte? Então, pergunta pro joão bidu
Pros putos sou intolerante sim, mais chato do que o baidu

Quer censurar o que falo? Tem boneco de mim pro voodoo?
Eu digo que Deus é maior e te mando ir tomar no cu!

Eu caço esses novatos, eu faço igual realengo
Eu mato as vadias também, porém, eu nunca joguei no flamengo

Eu peso igual junior cigano, aqui ninguém dança flamenco
Pois, se cada rap é uma cena, eu vou te excluir desse elenco! (bitch!)

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