Levantar ferros
VitorinoA grande Nau Catrineta
Tem os seus mastros de pinho
Olé, olé, olé,
Marujinho bate o pé
O ladrão do dispenseiro
Furtou a ração do vinho
Olé, olé, olé,
Todos sabem o que é
Para a nau ficar a nado
Abrem-se as portas ao dique
Olé, olé, olé,
Venham todos para a ré
Quando as gáveas vão nos rizes
Ala, ala talha os lais
Olé, olé, olé,
Cada qual mostra o que é
Sobem dois a imprimir
A rizar sobem os mais
Olé, olé, olé
Moçambique, S. Tomé
Quando o barco faz cabeça
Venham todos iça a giba
Olé, olé, olé
Quem é mouro não tem fé
Quando ele arrana o ferro
Vira então e leva arriba
Olé, olé, olé,
Vá depressa que é maré
Quando entra o quarto d´alva
Marujinho mata o bicho
Olé, olé, olé,
Vê se foges, passa o pé
Antes de lavar o convés
Varre o moço apanha o lixo
Olé, olé, olé,
Quem te dá amigo é
Todo o moço quando serve
Caça a isca na bandeja
Olé, olé, olé,
Muito preto tem Guiné
Inda está para nascer
A mulher que me enganar
Olé, olé, olé,
Já é dia põe-te a pé
O marujo quando morre
Vai para o fundo do mar
Olé, olé, olé,
Assim mesmo é que é.
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