Ita cunha

No posto do passo

Ita cunha
Madrugadita de agosto
Eu e uma tropa de loco
Lá no posto do passo
Enredando o rastro, galopeando garoa

Os xucros e os mansos
Os paysanos de contrabando
De fronteira e picada
D'onde é braba a pegada com a melícia rondando

Toca o cavalo, copla de mi flor
Apura o passo!
Leva, por diante
Esse destino ressabiado

Numa mirada de estância
No estadão de querência
Eu tiro as balda do verso
Numa milonga que pensa

É lá que ando, por conta
De alma lavada na sanga
Não levo ninguém pra compadre
Nem ando chorando as pitanga!

Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!