Soneto - xvii (ou o (en)fado)
Contos de joaquim
Fadado estou a ver tormentas
trajar o luto e chorar ausência.
Fadado estou à total descrença
de tudo que for, que houver beleza!
trajar o luto e chorar ausência.
Fadado estou à total descrença
de tudo que for, que houver beleza!
Fadado estou a não ter contendas
nao ter descanso, não ver as prendas...
Fadado estou à total tristeza,
a total fadiga, a incerteza!
Fadado estou em minha fraqueza,
a ver (meus) sonhos e sua pureza
fugirem de mim - com que proeza!
Ficando em mim (só) a malvadeza
dum coração tão sem defesa
perante a sua (própria) natureza.
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!
Mais ouvidas de Contos de joaquim
ver todas as músicas- Soneto - XXV (ou O Jardim)
- Soneto - XV (ou À Sofia)
- Soneto - XXIX (ou O Motivo)
- Soneto - XXX (ou A Paixão)
- Soneto - XXXII (ou A Vida)
- Soneto - XXII (ou A Vaidade)
- Soneto - XXVII (ou Os Irmãos)
- Soneto - XXXI (ou O Amor)
- Soneto - XIX (ou O Ciúme)
- Soneto - XXXIII (ou O Martírio)
- Soneto - XXXIV (ou A Confiança)
- Soneto - XXXV (ou O Agradecimento)
- Soneto - XXXVI (ou A Oração)
- Soneto - XVII (ou O (en)Fado)
- Soneto - XXIII (ou O Herói)
- Soneto - XXIV (ou A Fonte Seca)
- Sonetos - XXVI (ou A Esmola)
- Soneto - XVI (ou A Depressão)
- Soneto - XX (ou A Tristeza)
- Soneto - XXI (ou O Egoísmo)