Soneto - xxxii (ou a vida)
Contos de joaquim
Guardei em meus olhos, sua forma... Seus mistérios...
Quanto mar, quantas naus... E seus naufrágios...
Quanta dor ancorada... Flores frágeis...
Quanto sangue derramado... E os seus méritos...
Quanto mar, quantas naus... E seus naufrágios...
Quanta dor ancorada... Flores frágeis...
Quanto sangue derramado... E os seus méritos...
Neste barco, solitário,... Rumo ao ermo...
Meu degredo, dentro em mim... Existe um mundo...
Em cada mente, cada ser... O absurdo...
Lutar, lutar... Remar, remar... Remar a esmo...
- Alvíssaras! Capitão, adiante um forte...
Seus canhões, suas paredes, seus bloqueios...
O seu cais, a sua paz... Um tiroteio...
Adiante eu sigo, contigo... Ó vida...
Remando, remando - saudade e ferida
Ao prumo norte... É certo a morte!
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