Contos de joaquim

Soneto - xxxiii (ou o martírio)

Contos de joaquim
Estás comigo sempre, em meus recantos
o teu sorriso é sempre a minha calma
estás comigo sempre, em minha alma
Tirando do percurso os meus enganos...

E assim passaram anos e mais anos...
contigo, santa, nobre das vivalmas,
sem linhas, cores, formas, tuas palmas
sem formas, cores, linhas dos humanos.

Assim vivi meu luto, em negros panos
cobrindo ombros, peito em grossa talma
te tendo sempre assim em tons ufanos...

Tua morte para mim é um engano...
Teu sorriso emoldurado me acalma,
enquanto sigo eu, aqui, te amando...

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